Dia de Salvamento
Em Spa 1992, no fim de semana em que Michael Schumacher conseguiu
a sua primeira vitória na F1, outro momento rivalizava com essa chegada de um
futuro campeão mundial.
O momento foi o salvamento de Ayrton Senna ao francês Eric Comas, nos treinos livres. Comas bateu forte em Blanchimont. Senna foi o primeiro a chegar ao local. Parou o carro, correu para o Ligier. Desligou o motor, pois o francês desmaiado estava a carregar no acelerador o que levaria o carro a explodir. O gesto ficou marcado. No dia em que Senna bateu em Tamburello, no último momento da vida, Comas parou no local do acidente e tentou retribuir. Ao ver Senna, Erik Comas, não voltou à corrida e no final da época abandonou a Fórmula 1. Senninha. O Herói.
Senninha
é um jovem de oito anos que adora corridas. Quando não está na escola, disputa
provas numa minipista no bairro onde mora. Tem amigos, 'pilotos' como ele. É
determinado, não gosta de perder e que ser um piloto de F1. O seu principal
adversário é “Braço Duro”, que faz de tudo para ser vence, mesmo com batota.
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A Missão de Senna
Senna gostava de ajudar.
E ajudava. Ao contrário não gostava que se soubesse. Fazia tudo pela calada, em
total sigilo, para não parecer promoção pessoal. Senna e a família fizeram um
pacto de nunca comentar ou confirmar notícias vindas a público sobre gestos de
caridade do piloto.
Mas alguns deles não se conseguiram manter no segredo. Como a ajuda de crianças vítimas da guerra na Bósnia no início da década de 90. Ou a doação individual de 100 mil dólares a médicos que tratavam no Brasil crianças com Cancro, ou um outro abono de 10 mil dólares para pagar tecnologia de avaliação num hospital de São Paulo que tratava crianças hemofílicas.
Ayrton tinha compaixão pelos
desfavorecidos, pelas crianças em particular. Meses antes de morrer em Imola,
Senna chamou a família e informou que desejava o projeto de ajuda crescesse e
se multiplicasse para crianças e jovens de todo o Brasil. Já depois de morrer,
a Fundação Ayrton Senna era criada, gerindo a totalidade dos direitos da marca
Senna e continuando com educadores, médicos, empresários e artistas, a missão
inspirada de Ayrton.
Criado anos antes, o boneco “Senninha”, que com a popularidade do piloto se transformou em banda desenhada de culto no Brasil e Japão, ajudou no marketing da relação do piloto com um universo que ele tanto admirava e protegia. As crianças. Para se ter uma ideia do avassalador sucesso da missão, dez anos após o desaparecimento de Senna, já o trabalho da fundação tinha chegado em atuação a mais de 450 cidades brasileiras, tocando mais de 3 mil escolas e 1 milhão de crianças, em programas de educação, desporto, saúde e voluntariado. Acelerem até aos Links abaixo e façam pit stops. Demorados.
FACEBOOK INSTITUTO AYRTON SENNA TWITTER INSTITUTO AYRTON SENNA FLICKR INSTITUTO AYRTON SENNA Outras personagens das histórias de Senninha, são o “Meu Herói”, o capacete que fala (basicamente o capacete de Senna). Na prática, ele não fala, mas entidades mágicas e pessoas tão especiais quanto Senninha, podem vê-lo e ouvi-lo. É apenas uma das múltiplas personagens da história.
Mas lá há o economista, os cães de estimação, o mecânico japonês, o projetista de carros, galã, o repórter das corridas inspiradas em Galvão Bueno, o locutor que levou via TV Globo por uma década, a magia das corridas de Senna, nas manhãs de Domingo no Brasil. Há a irmã mais velha de Senna, o inimigo principal em pista e muito mais. Senninha não é mais que uma personagem rodeado de tudo aquilo que a sua vida era, dos amigos e família. DESCUBRA MAIS SOBRE O SENNINHA |